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JUL
15
15 JUL 2015
Integrante da equipe de atletismo da Amei, é a nova coordenadora de políticas públicas para pessoas portadoras de deficiência
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deficiente, emdurb, prefeitura, marilia, vinicius, camarinha

Valquiria da Silveira de Lira Guelfi, é a nova coordenadora de políticas públicas para pessoa portadora de deficiência. Ela foi confirmada pelo prefeito Vinicius Camarinha e pela secretária de Juventude e Cidadania, Tereza Cristina Albieri Baraldi pela sua experiência nesse setor.

Vinicius lembrou que essa secretaria foi criada para que em conjunto com coordenadorias específicas promova o desenvolvimento de políticas públicas para segmentos específicos como deficientes, idosos e igualdade racial. ?A meta é a integração com a sociedade. No caso da pessoa portadora de deficiência, a coordenadoria buscará a integração da atividade pública e privada para facilitar a vida dos deficientes. é preciso investir em acessibilidade com obras previstas para cruzamentos, começando pela região central da cidade, para que cadeirantes deficientes visuais e idosos tenham acesso aos pontos públicos mais importantes com condição de mobilidade?, comentou Vinicius.

A secretária Tereza Cristina Baraldi ressaltou que o objetivo é mesmo melhorar o cotidiano dessas pessoas necessitadas. ?Indicamos Valquiria, portadora de deficiência, conhecedoras das dificuldades e do potencial que cada um tem de buscar a integração. ?Ela tem experiência para atuação na coordenadoria, dentro do planejamento da política pública para esse segmento?, ressaltou.

Ao ser apresentada como a nova coordenadora pelo prefeito Vinicius e a secretária Tereza, Valquiria Guelfi afirmou que estará sempre buscando o elo de ligação entre os deficientes e segmentos da sociedade, na integração com a sociedade. ?O deficiente não pode sofrer as consequências de uma limitação decorrente da realidade física. Precisa ser sempre atuante apesar da adversidade, buscando o seu espaço dentro de cada limitação. Elogio a preocupação da prefeitura messe sentido?, comentou.

Atualmente com 41 anos, servidora municipal, ela já foi medalha de ouro no arremesso de peso e lançamento de disco e dardo como integrante da equipe de atletismo coordenada pela Amei (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos). ?Faço parte da equipe com muito prazer?, destacou.

Valquiria elogiou a sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência pelo governo federal, lembrando que o objetivo é promover a equiparação de oportunidades, autonomia e acessibilidade. ?Estamos confiantes nesse estatuto, uma luta de anos?, ressaltou.

Ela destacou também a importância da qualificação da mão de obra para absorção pelo mercado de trabalho. ?Empresas com 100 ou mais funcionários estão obrigadas a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência ou beneficiários reabilitados. No entanto, é fundamental ter a qualificação profissional para isso?, finalizou.

 

Estatuto precisa ter cumprimento na prática

De acordo com a lei, fica definido como portador de deficiência, o cidadão que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, podendo obstruir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Conforme a legislação, será criado na internet o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência para coletar, processar e disseminar informações que permitam a identificação e a caracterização socioeconômica da pessoa com deficiência, bem como das barreiras que obstruam a realização de seus direitos.

O texto prevê a criação de um ?auxílio-inclusão?, consistindo em uma renda auxiliar para o trabalhador portador de deficiência. A renda extra passará a ser paga no momento da admissão do trabalhador. Atualmente, o Benefício da Prestação Continuada, onde a pessoa com deficiência deixa de receber ao ser admitida. Para virar realidade, o pagamento da verba ainda dependerá da aprovação de outra lei regulamentando os critérios e o valor do auxílio.

O projeto aprovado também permite que pessoas com deficiência intelectual se casem legalmente, além de formarem união estável. Permite ainda que Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja utilizado para a compra de órteses e próteses.

O texto também estabelece diversas cotas mínimas para deficientes: 3% de unidades habitacionais em programas públicos ou subsidiados com recursos públicos; 2% das vagas em estacionamentos; 10% dos carros das frotas de táxi devem ser adaptados; 5% dos carros de autoescolas e de locadoras de automóveis deverão estar adaptados para motoristas com deficiência e 10% dos computadores de ?lan houses? deverão ter recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual.

A avaliação levará em conta impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; limitação no desempenho de atividades e restrição de participação.

Valquiria destacou que o texto é uma vitória para as pessoas portadoras de deficiência. ?Precisamos agora colocar tudo em prática?, finalizou.

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