Ao contrário do que ocorre em cidades de maior ou menor porte, a implantação de radares fixos na cidade, objetivando acima de tudo preservar a vida, ainda não encontrou decisão política.
Na segunda-feira (05), na primeira sessão ordinária da Câmara de Marília, após as férias dos vereadores, dentre outros assuntos, discussão do Projeto de Lei nº 186/2017, do Vereador Delegado Wilson Damasceno (PSDB), proibindo a aplicação de multa de trânsito através de medidores autônomos de velocidade bem como a instalação de operação de barreiras eletrônicas, radares portáteis avaliadores de velocidade e instrumentos de medição de velocidade de operação autônoma, no perímetro urbano da cidade de Marília.
Após explanação do Presidente da Câmara defendendo seu projeto, ocupou a tribuna o Vereador Luiz Eduardo Nardi (PR) que defende a implantação imediata dos radares, independente de eventual duvida, pois cabe responsabilidade ao Dr. Fogaça, Diretor Presidente da EMDURB, que estaria assinando o contrato. Disse o Vereador que a cidade não pode mais ficar exposta ao perigo que vem ocorrendo em nossas ruas e avenidas.
Na sequência da sessão plenária, falou o Vereador Cícero do Ceasa (PV), que também se mostrou preocupado com o perigo pela falta de radares demonstrando ser necessária uma solução imediata. E a discussão foi encerrada, após a Vereadora Professora Daniela (PR), pedir vistas ao projeto.
Exemplo claro de que a cidade está na contramão de soluções práticas de trânsito, foi o relato do Vereador Nardi. Na Rua 15 de Novembro, sábado de intenso movimento, defronte ao Mercadão, ele presenciou a passagem de três potentes motos, em alta velocidade, ultrapassando inclusive o semáforo que estava no vermelho, no cruzamento com a Rua 09 de Julho, um dos pontos de maior afluência de pessoas...
Quem vai se responsabilizar por uma tragédia ou mesmo uma vida vítima de barbárie em nosso trânsito?