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Ação de conscientização e fiscalização realizada na Avenida das Esmeraldas, local de maior incidência de multas.

A EMDURB Marília, considerando o notório crescimento de motoristas e motociclistas usando celular e que, os riscos dessa infração, segundo especialistas em segurança no trânsito, provoca inumeráveis danos à atenção de quem tenta digitar ou falar enquanto dirige, pois nosso cérebro não comporta a missão de executar duas tarefas simultâneas, vai incrementar Ações de Conscientização e também de Fiscalização no trânsito da cidade.

Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) revelou que o uso de celular na direção é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Ao todo, são 150 vítimas por dia e 54 mil por ano, segundo a associação. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante.

Como a farta literatura sobre o assunto não é capaz de sensibilizar as pessoas que insistem em grudar no aparelho ao sentar no banco do motorista, voluntários estarão participando das ações, segurando faixas e distribuindo panfletos, enquanto que os Agentes de Trânsito, também entregam folhetos procurando conscientizar motoristas e motociclistas, mas estarão também efetuando a fiscalização.

MULTA

A legislação federal ainda considera que falar ao celular enquanto dirige é infração média, punida com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na habilitação. Já conduzir com apenas uma das mãos por segurar ou manusear o celular é uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e inserção de sete pontos no prontuário do motorista.

Além do Detran.SP, os órgãos de trânsito das prefeituras, os rodoviários e federais fiscalizam e multam esse tipo de infração. Desse modo, os números acima não refletem o total de autuações por uso do celular ao volante no Estado. A situação pode ser ainda pior.

Apesar do recente aumento no valor da multa, no Brasil ele ainda é brando em relação a outros locais do mundo. Em Nova York (Estados Unidos), por exemplo, chega a 200 dólares (cerca de 630 reais). Em Londres (Inglaterra), começa em 200 libras (830 reais) e pode quintuplicar, dependendo do risco envolvido. Em Portugal, pagam-se 600 euros (2 200 reais).